Dois mil e dez

POLAROID1

Começar um ano novo e vislumbrar o final de uma década. Na cartografia dos anos que ficam para trás existem atalhos que não deveriam ter feito parte do mapa mas que, se não tomados, também não me trariam ao ponto exacto deste caminho. Apesar de tudo, há neste trilho terra que os meus pés amam e horizontes que os meus olhos almejam. Existe ainda muito para conhecer e o que nesta direcção se pode aprender é apenas diferente, na forma, do que aquilo que me poderia ser ensinado noutros destinos. Nada, nunca, se perde se existir em nós a capacidade consciente da transformação.

Começar um ano novo. Abrir os olhos para a luz que iluminava as primeiras horas e reconhecer os contornos da tua forma. Foste e és o melhor da década e ainda que - neste ano que lhe sobra - a luta continue a ser feroz, continuamos de pé. Ainda sabemos andar.

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